sozinho
sem pão, nem vinho
sentado na poeira do tempo
olhando para o concreto da construção
os joelhos ainda dormentes
as unhas sujas com a argila do chão
Com lua refletindo nos dentes
E nos olhos- pequenas lentes
Paisagens roubadas da ilusão
parado no meio do caminho
sem pão, nem vinho
sozinho
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