abril 18, 2011

O primeiro roubo.

Agora passava fome. Começava a sentir na pele,
A dor de atuar.
Contou as moedas, separou algumas para tragos.
Vagabundo de alma, sempre fora.
Entrou no super-mercado, foi à padaria, pediu uma coxinha.
Caminhou pelos corredores
Longos, infestados de produtos. todos brilhantes
Com cores vivas demais,irritavam a visão.
Então notou
E estava sozinho.
E os caixas estavam todos ocupados.
Enxeu o saco.
Enfiou a coxinha na mochila,
e saiu de lá.
Acendeu um cigarro antes de sair
E riu, enquanto aquela vozinha dizia
Doce linguagem
Como que fizesse cosquinhas na orelha
repetia
"O crime compensa"

Nenhum comentário:

Postar um comentário